A imagem da mulher que trabalha, cuida dos filhos, sai com as amigas, lembra de todos aniversários, festas e datas comemorativas da família e, além de tudo isso, é uma mãe presente e amorosa, está démodé. A nova mulher é do tipo Lara Croft ou as quatro meninas do seriado Sex and The City: independentes e que evitam amarras, relata o site Metade Ideal.
Essas mulheres pensam que filhos acabam por atrapalhar seus planos, um sentimento equivalente ao que tinha antes o noivo, que estaria indo para o altar assim como o condenado vai à forca, tipo uma aposentadoria, um sentimento decepcionante de “sair do jogo” da solteirice.
No mundo moderno, mulheres trabalham, homens também. Cada um possui uma vida separada do outro, com colegas de trabalho próximos, viagens ao exterior para conferências, horas extras e muito esforço para atingir o sucesso da vida profissional, exigências sociais muito bem absorvidas pelas mulheres nos dias de hoje.
E dá para conciliar a vida profissional com a maternidade?
Mesmo as mulheres que sonham com a maternidade sentem-se inseguras quando a gravidez acontece. O que é perfeitamente natural, já que é uma novidade, algo que elas vão “enfrentar” pela primeira vez. E sempre se tem a sensação de que você não vai dar conta do recado.
Quem já não ouviu falar de depressão pós-parto? O sentimento de incompetência que uma mãe sente ao olhar para seu filho e perceber sua dependência e fragilidade; uma doença nada moderna, mas que atualmente vem tendo maior atenção e credibilidade, e antes era tido como um despreparo ou imaturidade.
Para quem está gestando, a dica é entender que cuidar e ensinar alguém é trabalhoso, mas compensatório. E não é necessário ficar esperando os dezoito anos do rebento para se sentir livre novamente. Você já é livre! É preciso, além do cuidado com seu filho, aprender a continuar se admirando, agora não apenas como mulher, mas principalmente como mãe, o que reforça esse lado feminino e dá ainda mais motivos para você se sentir realizada como mulher.
A não ser que você tenha um projeto de cuidar exclusivamente de seu filho – o que é bastante nobre –, é importante que você continue a tocar sua vida e carreira se essa parte de sua vida for recompensadora para você. Não abandone o emprego, a carreira, para apenas criar seu filho para que essa decisão não seja algo pela qual você se cobrará depois. Não se preocupe! Existe vida além da maternidade!
Ser mãe não é como estar presa durante o decorrer do dia. É essencial que você conte com seu parceiro para administrar os outros papéis de sua vida, pois você ainda continuará com obrigações de filha, profissional, amiga, esposa, namorada, esportista, estudante ou seja lá o que complementa você. E, claro, é preciso também contar com ele no que diz respeito aos cuidados com o novo bebê. Isso é essencial para que a mãe consiga manter sua qualidade de vida e não abandorar esses outros papéis. Só assim você poderá se realizar completamente e se sentir feliz.
E é sim possível conciliar a vida profissional e a maternidade. Para tudo se dá um jeito! Deixar o bebê pequeno numa creche logo aos quatro ou cinco meses de vida pode parecer assustador no início, assim como é deixá-lo com uma babá ou com alguém da família. Mas tenha certeza: depois que se pega confiança no novo modelo de dia-a-dia, filhos e carreira podem conviver pacificamente.
Como dizia o general Piton Baton: “Quem tem medo e foge morre a cada vez que foge, morre várias vezes, quem tem um medo e enfrenta este medo de frente ou mata ou morre, apenas uma vez”.
Por isso, para que ter medo?
Fonte : http://metadeideal.uol.com.br/diva/artigos/wilsonmontiel/mulheres-carreira-e-filhos.html#rmcl
Fonte : http://metadeideal.uol.com.br/diva/artigos/wilsonmontiel/mulheres-carreira-e-filhos.html#rmcl
Bom dia.
ResponderEliminarSeu texto se limita a relatar sobre as aspirações e desejos de mulheres que gostariam de ser mães. Porém, nem todas querem isso. Não se alcança a felicidade tendo um filho. Nem sempre é compensatório e realizador.